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Como lidei com a depressão

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Os números são alarmantes. Mais de 600 mil pessoas em Portugal receberam um diagnóstico de depressão. A maioria dos quais não tem um tratamento à altura. O pior é que há muitas pessoas que rejeitam esse diagnóstico por causa do estigma da doença mental.

Mas há boas notícias. Se o tema te interessa pessoalmente ou se alguém à tua volta sofre com este problema, lê este texto e descobre como eu aprendi a lidar com a depressão.

depressão

Olá. Sou o Emanuel da metta.pt (podes ver mais sobre mim neste link)

Dedico a minha vida a ajudar pessoas a lidarem com elas próprias e com o mundo que as rodeia, a encontrarem e assumirem aquilo que realmente as apaixona e que as motiva (o seu propósito, a sua missão) e a descomplicarem o caminho para terem as vidas que elas realmente querem viver!

Gostava de começar por te dizer que não sou psicólogo nem te vou propor nenhum tipo de tratamento para a depressão. Mas o que te vou dizer neste vídeo pode salvar a tua vida ou a de alguém que te é especial.

Acredito que muitos dos diagnósticos estão mal feitos. Acredito que a maioria das pessoas que recebe o diagnóstico de depressão está mal diagnosticada e acompanhada.

Sabes porque é que eu sei isso? Porque eu próprio recebi esse diagnóstico de muitos profissionais de saúde, durante muitos anos. Mesmo muitos. Anos demais.

Era muito ansioso, vivia angustiado e muitas vezes mergulhado em profunda tristeza. Tinha a sensação de que ninguém me compreendia, ninguém gostava de mim, todos me rejeitavam. Vivia irritado, frustrado e por vezes tornava-me agressivo. As coisas nunca corriam bem e eu tinha muita dificuldade em regular as emoções e os meus próprios pensamentos; dizia coisas que não pensava e isso acabava quase sempre por criar quadros de relações absolutamente caóticas. E era um paradoxo, porque o meu maior medo era de ser abandonado e de ficar sozinho. E isso acabou por acontecer. Muitas vezes.

Fui sujeito a uma série de tratamentos sem sucesso. Senti vontade de morrer.

A grande descoberta

Até que um dia – quando eu estava verdadeiramente no fundo do poço - um verdadeiro profissional olhou para mim e disse-me: “tu não tens nada. Só precisas de aprender a lidar contigo próprio”. Foi há 12 anos.

Aquela perspetiva era estranha para mim e demorei a aceitar. Mas um belo dia tive uma luz: percebi que o estado em que eu estava não era culpa de ninguém, mas que era apenas e somente o fruto das minhas escolhas. Nesse dia uma parte de mim morreu: a parte que eu era vítima do sistema que não me compreendia nem me aceitava e que me colocava um rótulo de doente mental. No lugar dessa vítima nasceu uma pessoa responsável pela compreensão do meu próprio destino: um líder.

Foi então que empreendi uma longa caminhada de descoberta da solução para o meu problema, que me abriu para muitas novas compreensões e entendimentos.

Compreendi que o meu “problema” não era mais do que uma necessidade imensa de ser amado. E que essa vontade era afinal normal e comum a todos os seres humanos.

Compreendi que talvez precisasse de me conhecer melhor. De me aceitar melhor. De me compreender melhor. Porque tudo começa em mim. Não posso ser amado por ninguém enquanto não me amar a mim próprio. E isso é do que eu mais preciso, tal como todos os seres humanos: amar e ser amado.

Não adiantava ficar à espera que os outros me compreendessem, me aceitassem e me amassem, enquanto eu não desse o primeiro passo nesse sentido.

Compreendi que a tristeza é normal e que eu tinha que aprender a conviver com ela, quando ela me visitasse. E que era passageira. Às vezes até uma boa conselheira.

Compreendi que a maioria da minha ansiedade era afinal apenas um sinal da frustração das expectativas que eu tinha colocado em relação à minha vida e em relação aos outros. A acumulação de expectativas frustradas origina a raiva. E quando ela chega é quando tudo se descontrola.

Eu não estava doente. Eu estava apenas mal integrado. E não me conhecia, por isso não podia encontrar outra integração.

Como ficamos "doentes"?

Desde bebés que somos treinados a buscar a apreciação dos outros, a aceitação dos outros. Quando nascemos não temos nenhuma consciência do que somos: apenas nos limitamos a observar o mundo exterior e a apreciar a forma como ele reage a nós. Se nos sentimos aprovados e aceites fica tudo bem. Quando isso não acontece… achamos que devemos ter algum problema. E procuramos tanto esse problema… que acabamos por o criar.

Desenvolvemos um autocritico aterrador. A nossa mente culpa-nos incessantemente dessa falta de aprovação ou de adequação externa. E por outro, algo em nós lado rejeita essa culpa e procura no ambiente um culpado. É assim que desenvolvemos um discurso interno demolidor e começamos a procurar externamente um culpado pelo nosso estado. Esta dicotomia de forças internas é autodestrutiva e resulta em sintomas que conhecemos como estados depressivos. O que fazemos para os evitar é verdadeiramente surpreendente.

E tudo começa pelo simples desejo de ser amado. Tão simples. E tão complicado.

Neste estado de luta interna o nosso organismo reduz a produção de substâncias neurotransmissoras responsáveis pela criação da sensação de bem-estar, tais como a dopamina e a serotonina. Mas esta descompensação é consequência deste estado de mau estar interior: cabe-nos a nós decidir se queremos resolver as consequências ou tratar as causas do problema.

A solução para a minha depressão

A solução no meu caso não era andar drogado de forma crónica. Era aprender a lidar comigo mesmo e com o ambiente que me rodeia. E eu sei que esta é a solução para a esmagadora maioria dos casos.

A busca pela solução levou-me a fazer muitas formações e pesquisas. A ter muitas conversas. A muitos pensamentos e muitas reflexões.

A maior de todas as conclusões foi surpreendente: a minha missão era ajudar pessoas a encontrar em si mesmas a solução deste problema a que muitas pessoas chamam de depressão.

Com base nos meus estudos e na experiência que, entretanto, desenvolvi enquanto coach criei um método de coaching exclusivo que se baseia nos 3 pilares do amor: intimidade, paixão e compromisso.

Este texto é para te falar sobre o primeiro pilar: A intimidade contigo; o amor próprio!

Construir a solução

Observa o teu diálogo interior. Será que aceitarias a amizade de uma pessoa que dissesse o que tu mesmo dizes a ti?

Tu precisas de te sentir aceite. Isso é a mais elementar necessidade de todos os seres animais e tu não és excepção. E em vez de mendigar o amor dos outros, podes começar por desenvolver amor próprio. Aprender isso é o primeiro passo para encontrares dentro de ti a maior de todas as cumplicidades e intimidades; aprenderes a ser o teu melhor amigo.

E isso é legitimo. Não é egoísmo. És a única pessoa que te vai acompanhar sempre – todos os dias – até ao fim da minha vida.

Se não te orientares a ti, nunca vais poder ser feliz. Nunca vais poder encontrar o teu propósito, a tua missão. Nunca terás uma vida com significado autêntico e verdadeiro. E, o pior, é que nunca obterás o amor dos outros como tanto desejas – embora te possa custar a admitir, sobretudo se já desististe de lutar por isso.

O teu propósito criará as tuas próprias expectativas, a partir das tuas próprias causas; estas serão firmes e sólidas em termos de significado para ti. Vão opor-se às expectativas dos outros: aquelas que tu achas que tens que alcançar para obteres o amor deles. Há aqui sobretudo dois perigos: quando as alcançares eles não as valorizarem ou quando as alcançares, esses outros já estarem longe de ti e, portanto, não estarão contigo para te reconhecer. O mais grave é que enquanto procurares atender às expectativas dos outros vais – muitas vezes - afastar-te das tuas. É assim que acabamos por nos perder. Quando acordamos desta ilusão estamos muitas vezes muito longe da vida que realmente queríamos ter.

Uma oferta especial para ti

Se te idenificaste com algo que leste até agora eu posso ajudar-te se quiseres. Tal como já tenho feito com tantas pessoas.

O método que utilizo combina ferramentas do coaching, da PNL, da inteligência emocional, da meditação, da psicologia e até da gestão. Combinei uma série de ferramentas que permitem ajudar as pessoas que querem assumir a responsabilidade pela sua própria felicidade.

Eu sei que pode parecer muito complicado. Mas na verdade é precisamente um processo de descomplicação.

Vai ficar tudo muito claro para ti.

Com estas ferramentas vais aprender a conhecer-te melhor. Vais recuperar a autoestima e a alegria de viver com paixão e tranquilidade. Vais desenvolver uma nova intimidade com a pessoa mais importante da tua vida: que és tu!

Vais perceber exatamente quem és e qual é o teu papel neste mundo. Vais identificar o teu propósito e a tua missão de vida. Vais reconhecer e aprender a aceitar e a valorizar a tua personalidade, as tuas crenças, os teus valores, os teus sonhos, os teus interesses, as tuas competências os teus desejos e necessidades.

Com base nesse reconhecimento vais perceber que de facto és especial e que tens um papel a desempenhar. Vamos criar objetivos claros. Definir metas. Criar novos hábitos e novas rotinas.

Vou acompanhar-te no passo a passo.

Este processo é em si mesmo a construção da tua felicidade e a desconstrução da complicação que a tua vida parece.

Às vezes é preciso também reconciliares-te com o teu passado e com as circunstâncias em que vives atualmente, muito condicionadas por esse estado interior em que vives.

E criar um novo futuro. Orientado para os teus sonhos e para a satisfação dos teus desejos.

Acredita que o estado em que vives, a dor e o sofrimento que atravessaste torna-te uma pessoa muito especial, capaz de um entendimento da vida que poucas pessoas poderão algum dia alcançar.

Liberta-te e confia. Assume a responsabilidade pela tua “cura” e pela reconstrução da tua vida.

Não é tao complicado como parece. Eu vou-te ajudar a descomplicar. Tenho um método seguro, uma longa experiência pessoal e profissional e já criei resultados específicos a muitas pessoas. Além disso conto com o apoio de uma equipa de profissionais de saúde que vão acompanhar caso necessário.

Podemos conversar sobre isso. Eu ofereço-te uma primeira sessão de descomplicação grátis e sem compromisso. Nesta sessão de cerca de uma hora eu vou-te dar sugestões sobre como podes fazer, na prática, para teres uma vida com propósito, com sentido e com significado. E para te libertares da tristeza, do vazio e da frustração.

Esta sessão pode ser presencial ou online. Só tens que escolher o local e marcar.

Não adies mais. Clica aqui e marca já a tua sessão de descomplicação.

 

PS: A depressão é um assunto sério. Mais do que a felicidade, às vezes está em causa a própria vida. Se conheces alguém que está a passar por uma fase depressiva, por favor tenta ouvir para compreender. É difícil compreenderes o sentido das suas palavras, marcadas pela dor. Mas ouve. E se possível abraça. Faz com que a pessoa perceba que a aceitas e que estás disponível para apoiar: nessa altura encaminha-a para quem possa realmente ajudar.