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Inteligência Emocional

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Neste artigo, vamos falar sobre inteligência emocional.  Esta forma de inteligência, quase que automática. Muitas vezes, não damos conta, mas condiciona muito o nosso comportamento, a nossa forma de estar e também, claro, a forma como produzimos os resultados que encontramos na nossa vida. 

Penso que vai ser um tema útil, para que possas ter algumas noções fundamentais sobre aquilo que é a inteligência emocional, alguns dos seus componentes e a forma como podes manuseá-los. Não é um tratado sobre inteligência emocional. Este tema certamente daria um curso, da mesma dimensão que o curso profissional de Coaching. É muito vasto. Aqui, vamos aprender uma abordagem inicial, para que possamos manusear alguns destes conceitos, tão interessantes. 

Eu gostaria de começar da mesma forma que Daniel Goleman começa o seu livro “Inteligência Emocional”, que vem trazer este tema para a atualidade. Ele começa com uma frase, de Aristóteles, que diz que “qualquer um pode zangar-se, isso é fácil, mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa, isso não é fácil.”  

O tema da inteligência emocional, é muito, muito interessante, em todos os domínios da nossa vida: domínio pessoal, profissional, familiar e nos nossos relacionamentos. De facto, é uma das vias para a construção da nossa felicidade.  

Mas, há um senhor, de quem também gosto bastante, que é o Peter Drucker. Coloco aqui esta sua frase, para te chamar a atenção: “As pessoas são contratadas pelas suas habilidades técnicas, mas são demitidas pelos seus comportamentos”. Da mesma maneira, nós também somos, por exemplo, integrados em grupos, por aparências ou por comportamentos iniciais, mas é a continuidade do nosso comportamento que vai determinar a qualidade das nossas relações. Os nossos comportamentos são muito motivados pelo universo das emoções, embora subliminarmente. Sobretudo por isso, é importante termos estas noções sobre a inteligência emocional.  

Há vários grandes autores que falam sobre este tema. O Daniel Goleman que, de facto, na década de 90, trouxe este tema para a ordem do dia, com o livro que se chama, precisamente, “Inteligência Emocional”. Goleman apoia-se no trabalho de 2 investigadores, que têm um trabalho bastante mais académico, mais fundamentado e diversificado. Trabalham na Universidade de Yale - aliás, penso que um deles é o Reitor da Universidade de Yale. Jonh Mayer e Peter Salovey, que são quem mais produz conhecimento académico no mundo, liderando a investigação e a cadeia de investigação na área da inteligência emocional. Portanto, o Goleman, em termos da produtividade, com uma linguagem mais orientada para o cidadão comum — para quem quiser aprofundar um pouco mais de conhecimento com fundamentação científica, o Peter Salovey e o John Mayer, têm feito um excelente trabalho. Há outras correntes - que eu não queria estar aqui a referir -, de outras pessoas, de outros pensadores. Este tema, da inteligência emocional, está na ordem do dia e, portanto, é normal que haja muitas pessoas a trabalhar sobre ele. 

Mas o que é que é isto da Inteligência Emocional? 

A inteligência emocional define-se pela habilidade de um indivíduo para identificar, utilizar, compreender e regular emoções, em si mesmo e nos outros. Durante muitos anos, muitas décadas, muitos séculos, a Humanidade tentou esconder as suas emoções, portanto, não as integrava nos seus processos, no seu dia a dia. As emoções eram um universo quase que indesejável, tinham de ser escondidas e tinham de ser desmotivadas. 

Hoje, temos uma visão diferente, queremos integrá-las e, para isso, temos de as identificar e aprender a utilizá-las. Todas as emoções trazem uma mensagem e podem ser, de alguma forma, úteis, até para a nossa produtividade, se forem compreendidas e reguladas.  

Quando aprendemos a compreender, a identificar e a utilizar as nossas emoções, ficamos aptos para começar a identificá-las e a compreender as emoções dos outros, dando-nos uma grande possibilidade de compreender melhor o comportamento do outro, muitas vezes, quando o próprio não entende. Isto porque nós, durante muitos anos, no nosso processo de socialização, educação, cultura, etc., fomos desprezando este universo das emoções.

Elas sempre cá estiveram, mas nós nunca soubemos lidar com elas e, por isso, muitos de nós ainda desprezam as emoções.  Quando começas a ter consciência, noção, a ter este reconhecimento das emoções em ti, ficas um pouco à frente das outras pessoas, da generalidade da média das pessoas que ainda ignora, ainda despreza estas emoções. “Em terra de cegos, quem tem um olho é rei”, portanto, por muito pouco que compreendas, em relação às tuas próprias emoções e à tua inteligência emocional, vais começar a compreender melhor a inteligência emocional nas outras pessoas que te rodeiam. Esta é uma ferramenta muito útil, para que possamos, de facto, compreender melhor as outras pessoas, aceitar os seus comportamentos, desenvolver a compaixão, desenvolver a empatia e todas essas qualidades, que são absolutamente essenciais para a prática profissional de coaching. 

Para saberes mais sobre as componentes da inteligência emocional carrega AQUI