Esta técnica não deve ser confundida com obediência nem condescendência, pelo contrário, este sistema é fruto de um processo causal, onde o comportamento do indivíduo é completamente propositado, pensado e direcionado para um objetivo concreto seja ele pessoal ou profissional.

O processo é composto por 4 componentes: os padrões (standards), que irão ser a base e regular a mudança comportamental a que nos propomos; a monitorização dos comportamentos de forma a verificar que não ultrapassamos os standards assumidos e ir ajustando as nossas ações mediante a evolução da situação; força de vontade, pois transformar o nosso Eu não é fácil e exige muita dedicação; e, por fim, a motivação, que será sempre o motor que nos impele para a ação e persecução das nossas metas com alegria.

A auto-regulação pode e deve ser aplicada em todos os níveis na nossa vida, seja na aprendizagem, nos relacionamentos ou no comportamento, adquirindo-se assim um controlo mais efetivo sobre o curso da vida. O indivíduo fica consciente de que existem dois níveis de controlo a aprender, um primeiro que lhe ensina o que necessita para adaptar as condições às suas necessidades e um segundo que lhe permite adaptar-se ao ambiente, tornando-se apto a encarar e ultrapassar de forma assertiva e segura qualquer obstáculo que encontre.